A comunicação é realizada tanto na fala quanto na escuta. Ainda crianças, somos estimulados a aprender a falar. Durante todo o nosso crescimento, o vocabulário e o conhecimento mais amplo de nossa língua – e, até mesmo de línguas estrangeiras ou códigos próprios de nossa profissão – nos são ensinados. Na escola, em casa, na rua e no trabalho, a “arte da fala” é mais e mais difundida.
Mas, se para a comunicação a escuta é tão importante quanto a fala, por que ninguém nos ensina a escutar? O diálogo entre pais e filhos, marido e mulher, patrão e empregado, político e eleitor, publicitário e consumidor… Em todos esses exemplos há escondida uma relação de poder onde um fala e o outro escuta. Se a escuta fosse tão valorizada quanto a fala, muitas transformações ocorreriam na vida das pessoas.
Em um mundo ideal, onde escutar é tão importante e necessário quanto falar, relações mais horizontais e de maior igualdade seriam possíveis. Um dos caminhos para isso é a empatia que, de modo geral, significa a capacidade de se colocar no lugar do outro. Se sensibilizar para aquilo que o outro vive, sofre e deseja só é possível com um exercício de escuta comprometido e intenso. A escuta deve ser valorizada e utilizada como estratégia para alcance do sucesso.
Dominar a técnica da escuta ativa, aperfeiçoá-la e, assim, conseguir captar os anseios do seu interlocutor, suas dificuldades e tudo o que tem a ver com o seu desenvolvimento. Transparecer seu interesse e atenção, mas de modo relaxado. Também deve estimular que seja falado mais sobre o assunto em questão e tentar não distrair o outro por meio de gestos. Manter um contato visual firme, não interromper ou emitir qualquer tipo de sinal negativo também fazem parte.
Observe-se em suas conversas!
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