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O lado positivo da dúvida

26 de fevereiro de 2015
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De onde viemos, para onde vamos? Onde a humanidade estaria se essas perguntas não tivessem sido feitas um dia? E são as perguntas que funcionam como motor para todo crescimento e para movimentar o nosso dia a dia. No trabalho, precisamos questionar sobre as metas, necessidades, objetivos e desafios. Na vida pessoal, as perguntas são as mais variadas. Elas podem surgir de curiosidades aparentemente banais ou podem significar grandes transformações.

Mas você sabia que existem perguntas certas e perguntas erradas? As erradas são aquelas formuladas a partir de sentimentos negativos e paralisantes, tais como o medo, a frustração, a raiva, a decepção ou mesmo em um momento de grande surpresa. Perguntas feitas a partir de emoções negativas só geram desentendimentos, brigas e, ao invés de respostas, tudo o que se conseguirá serão justificativas.

Já a pergunta certa é aquela que leva à resposta desejada. Ela é formulada a partir de um objetivo claro e de um desejo de resolução. Ela não só é correta, como poderosa, porque tem potencial transformador. Perguntas poderosas devem ser inspiradoras e estimulantes. Elas eliminam os medos e a resistência que temos de pensar em maneiras diferentes de perceber as situações. Um bom truque para construí-las é usar palavras e expressões mágicas, que são verdadeiros labirintos cerebrais. Algumas dessas expressões são “como”, “o quê”, “para quê”. O segredo é fugir de respostas que estejam baseadas em meras justificativas. Não focar jamais nos problemas e sim nas soluções.

Perguntas podem ampliar horizontes, trazer novas alternativas, novos caminhos. Perguntas poderosas são voltadas para o presente e futuro, deixando aquilo que já aconteceu e que, portanto, não pode ser mudado, de lado. Desenvolvendo a habilidade de fazer perguntas tornamo-nos capazes de descobrir os reais entraves e detalhes melhor planejamento e metas.

É preciso exercitar a humildade, deixar um pouco de lado o sabichão cheio de respostas para tudo. É preciso ser um pouco chato e seguir com mais perguntas aprofundando na discussão. É preciso estar com “atenção plena” no interlocutor, ouvindo e processando as informações com calma e tranquilidade para que as perguntas poderosas surjam.

Você já se fez alguma pergunta hoje? Do tipo, “o que me levou a agir tão agressivo naquela discussão?” ou “porque me calei naquela reunião em que tinha algo importante para falar?”.

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